Tozé Seguro foi a Viseu, empolgou-se e falou—falou bem,
acrescento. E que disse Tozé? Tozé afirmou que "as coisas vão de mal a
pior". Tozé não falava do Sporting que ontem ganhou—aproveitando eu para
felicitar os leões e Jesualdo—mas falava da Pátria. Não posso estar mais de
acordo com Tozé, mais com ele que com Jesualdo, este com algumas falhas em
Filosofia Analítica.
As coisas iam mal, com o PS naturalmente. Está certo. Contudo,
vão ainda pior com o PSD barra CDS. Também certo. Em tirada de fino recorte literário,
afirmou o inspirado líder do PS: "o caminho que Portugal tem de seguir
para sair da crise que está a viver é difícil, exigente e íngreme"—bonito
de se ler! Ganda Tozé!
Parafraseando Jesualdo, o País precisa duma vitória para
ser melhor e precisa ser melhor para ter uma vitória. E não há melhor vitória
para Portugal que ter Tozé ao leme, com a cabeça prenhe da ideia para "um
País que não deixe ninguém para trás, onde ninguém fique à beira da estrada,
moderno, desenvolvido, que combate as desigualdades sociais", para usar as
palavras eloquentes do próprio.
Tozé é um tribuno que empolga e mobiliza massas. Um
tribuno que anuncia a boa nova no momento de "o PS voltar a erguer-se de Norte a Sul do País e preparar uma alternativa". Ficámos a saber que o PS ainda não se ergueu
do tombo que deu com o Zezito—"de Norte a Sul do País"—e ainda não preparou
alternativa nenhuma. Mas, em devido tempo, prepara. Não é isso que assusta Tozé,
grande líder, último passo para o derradeiro fiasco nacional.
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