Shashi Naidoo é modelo, actriz
e pivô de televisão na África do Sul. Era amiga da jovem que Pistorius abateu
sumariamente a tiros de pistola e conhece o atleta bem. Nas audiências
preliminares, o corredor amputado chorou copiosamente. Sobre isso, Sashi diz
que Pistorius não chorava por Reeva, chorava por ele próprio. "Chorava
pela vida que tinha acabado de perder. A sua vida está acabada, os
patrocinadores abandonaram-no e agora todo o mundo sabe quem ele realmente é",
diz a actriz.
Hoje surgiu mais uma personagem da mesma peça teatral: um
amigo de Pistorius, Mike Azzie, vem dizer que "o Óscar (Pistorius) está
quebrado e à beira do suicídio". E acrescenta que ele "fala muito e
pede para rezarem por ela ( Reeva) e pela família dela".
Pistorius, a seguir ao crime, apressou-se a contratar um
consultor de imagem especialista em relações públicas. Não sei se estava a
chorar quando o fez. Depois contratou um dos melhores e mais caros advogados do
País, Barry Roux, que cobra mais de 4 mil euros por dia. O causídico começou, de imediato, por desenterrar uma história antiga
para emporcalhar o polícia que iniciou as investigações do crime—não tinha nada
a ver o cu com as calças, mas desenterrou. O agente de investigação que vem a
seguir deve tomar cautela porque o janota ainda vai encontrar algum imposto
municipal sobre esgotos por pagar. Depois blá, blá, blá.
A peça encontra-se em adiantado estado de encenação: o
coitadinho, aleijadinho, que corre com duas próteses e enriqueceu com isso, segundo
dizem dopado, matou a namorada alarvemente, ficou muito deprimido com a
tragédia, à beira do suicídio, e precisa de amparo e carinho do povo para não
sofrer mais. Para maior conforto, passa os dias a rezar por ela e respectiva
família. Só ao estalo!
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