O Dr. Soares revisita diariamente os tempos gloriosos da
Primeira República, com todo o seu cortejo de arbitrariedades "democráticas",
incluindo as sevícias ominosas—para usar a sua expressão—sobre o clero católico
da época, acrescentando eu que não tenho nenhuma procuração para defender esse
clero. Também, como já se viu, mata saudades do regicídio, coisa com que deve
sonhar todas as noites, incluindo episódios épicos em que um qualquer Buíça
dispara à queima-roupa sobre Cavaco Silva, quiçá também sobre Coelho, mesmo
fora da época da caça.
Hoje escreve assim no "Diário de Notícias", a
respeito do que chama silêncio da Igreja Portuguesa sobre a austeridade e a
crise social:
[...] Não compreende a
Igreja portuguesa as palavras de Sua Santidade? Ou está de novo, como nos
ominosos tempos da ditadura, em silêncio com medo do que lhe possa acontecer?
Esqueceu-se da generosidade com que a Revolução dos Cravos a tratou, ignorando
então, consciente e propositadamente, o seu silêncio? [...]
Leia-se que a
Igreja Portuguesa devia estar de joelhos perante os "cravos" por generosamente
não ter sido espoliada do seu património, e por não terem sido publicamente
vexados e "democraticamente" privados de todos os direitos de
cidadania os seus membros, coisas que o Dr. Soares e sus muchachos pensam que
tinham o direito de fazer. Não fizeram porque são bons! Sobretudo, porque
perceberam o resultado que isso deu depois do 5 de Outubro e, como têm cu,
tiveram medo.
Uma náusea adulada por "democratas" de carregar pela boca que não merece o espaço que ocupa neste blog! Tal e qual.
Uma náusea adulada por "democratas" de carregar pela boca que não merece o espaço que ocupa neste blog! Tal e qual.
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