No próximo dia 26 vai realizar-se em França uma manifestação de protesto contra a lei que aprova o casamento entre homossexuais. A direita e a extrema-direita são as grandes mobilizadoras.
Há quem leve as coisas muito a sério—até de mais. Dominique Venner era um deles. Hoje, às quatro da tarde, entrou na "Notre Dame" cheia de turistas, aproximou-se do altar-mor, tirou uma pistola da mochila e deu um tiro na boca.
Hoje também, tinha escrito no seu site:
Les manifestants du 26 mai auront raison de crier leur
impatience et leur colère. Une loi infâme, une fois votée, peut toujours être
abrogée. [...]
E mais adiante:
[...] Il ne suffira pas d’organiser de gentilles
manifestations de rue pour l’empêcher. C’est à une véritable « réforme
intellectuelle et morale », comme disait Renan, qu’il faudrait d’abord
procéder. Elle devrait permettre une reconquête de la mémoire identitaire
française et européenne, dont le besoin n’est pas encore nettement perçu.
Il faudra certainement des geste nouveaux, spectaculaires
et symboliques pour ébranler les somnolences, secouer les consciences
anesthésiées et réveiller la mémoire de nos origines. Nous entrons dans un
temps où les paroles doivent être authentifiées par des actes. [...]
A isto chama-se convicção e militância. O que Dominique
Venner fez é uma estupidez—eu sei. Mas
peço licença para lhe tirar o chapéu.
Leia aqui o post de hoje de Venner.
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