Uma das normas de conduta em que sou intransigente, é a de nunca ouvir o proto-Homo sapiens Zezito na televisão. Não vale a energia eléctrica, nem o tempo consumidos. Hoje leio no jornal que para a personagem a reunião do Conselho de Estado é pura perda de tempo dado que "deveria ter-se concentrado no que interessa aos portugueses".
Espantosamente, estou de acordo com o literalmente janota: interessa aos portugueses saber como chegámos ao presente estado de endividamento, porque chegámos, e quem foi o responsável por termos chegado. Tal e qual.
O cavalheiro abriu a porta do cofre, atirou o dinheiro à
rua, chamou os gatunos, arruinou a nação e agora dá palpites porque os
zeladores que lhe sucederam são uns nabos. Ele e o chefe dos zeladores deviam
andar a puxar uma carroça. Não uma carroça qualquer, mas a carroça dum
brutamontes com chicote lesto.
É preciso ser cara de pau, e viver num país onde a terra
se acaba e a inteligência nunca começou, para sobreviver como o pantomineiro
faz. Se houvesse eleições, ainda havia gente para votar nele.
Sei que os lusitanos merecem, mas repito o grito de inconformismo
de ontem: Oh Deus, não era preciso tanto!
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