Marques Mendes disse hoje que a Passos Coelho "faltou
uma palavra para os mais fortes porque assim parece que só tem coragem com os mais fracos". Parece?!!!... Coelho borra-se todo com
os fortes—só pega na faca para cortar manteiga.
Os direitos adquiridos dos fortes—banqueiros,
patos-bravos, políticos, figurões da maçonaria—são sagrados e intocáveis. Os
dos funcionários públicos, dos pensionistas, dos deserdados são lixo. E, convencido
que está a desempenhar um papelão, segue
em frente porque se desiste das jericadas, é o maior fiasco duma vida dedicada
a fazer carreira na política.
Platão—para dar um toque erudito à conversa—era eticamente
absolutista, ou seja, boa prática há só uma—tudo o resto é condenável. Pelo
contrário, Aristóteles achava que isso de boa prática era um valor relativo—há personalidades
e circunstâncias, para usar a expressão de Ortega y Gasset: assim como quem diz que quem dá o que
tem, a mais não é obrigado. Coelho tem cu e, consequentemente, tem medo. Logo,
não enfrenta quem o pode comer. Por isso, aristotelicamente, dorme tranquilo porque
a mais não é obrigado.
Na mesma linha, daqui lhe digo aristotelicamente que vá para
o raio que o parta mais a conversa e a sua governação. E pode levar o Gaspar com ele.
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