[...] O caso da RTP e da sua taxa é [...] tristemente revelador. O país situacionista que entra em
polvorosa cada vez que se questiona a mais
pequena das funções da empresa, aceitou sem pestanejar mais esta sobrecarga fiscal. O ministro, ao aderir à cultura estatizante dominante, comprou a paz junto de alguns dos mais vociferantes lobbies. Pelo que tudo acabou da forma o mais salomónica possível: metade do corte nos custos previsto para 2014 é compensado pela taxa. Só que, ao contrário da fábula de Salomão, ninguém salva a criança no fim.
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José Manuel Fernandes in "Público"
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