Finalmente, o Dr. Portas deu à luz, isto é, deu a conhecer o decantado guião da reforma do Estado. E o que diz o documento? Em boa verdade, nada que não tivesse sido dito antes—generalidades, intenções vagas, rebabá.
Esperava-se outra coisa? De forma nenhuma! Há décadas que
o País é governado por navegação à vista, quando não é navegação estimada, por
executivos alternantes, sem bússola e sem carta. Nunca existiu um projecto nacional
assumido colectivamente. Nem vale a pena investir muito nisso porque o governo
que vem a seguir se encarrega de mandar tudo às urtigas e começar de novo outra
pessegada qualquer que tem o mesmo destino ao fim de uma legislatura, ou uma legislatura
e dois quintos, três quartos, ou cinco sextos. Um fado!
E pelos políticos portugueses não vai nada? TUDO!...
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