A imprensa refere hoje as dificuldades que Costinha, treinador do Paços de Ferreira, tem vivido naquele clube. Segundo palavras do próprio, há um clima hostil à sua pessoa desde que chegou ao clube, o que inclui pressões variadas e ameaças à segurança que afectam também a família. Impressionam e chocam as declarações do treinador e deixam uma ideia bastante má do mundo do futebol.
Além do excesso de
paixão, completamente fora de propósito numa actividade que é apenas um jogo
desportivo, há interesses materiais envolvidos e mal disfarçados que estragam a
festa que o futebol devia ser.
Os media têm
alguma culpa na situação a que se chegou, mas é aos dirigentes dos clubes que
cabe a principal culpa, ao alimentarem climas insurreccionais. Em boa verdade,
a comunicação social presta um péssimo serviço ao funcionar como caixa de
ressonância desses janotas a quem deviam ser metidas rolhas na cloaca fonadora.
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