.
A imagem é das múltiplas plantas insignificantes
que constituem o chamado fitoplâncton dos oceanos. Encontra-se este a profundidades
variáveis e, como as plantas terrestres, tem capacidade de fotossíntese, ou
seja, na presença de radiação solar e de dióxido de carbono, produz compostos
orgânicos constituintes dos seus organismos. Um dos efluentes dessas reacções é
o oxigénio que respiramos. Embora seja impossível conhecer o valor exacto,
estima-se que 50% a 85% do oxigénio da atmosfera é produzido pelo fitoplâncton.
Equivale isto a dizer que, cada vez que inspiramos, estamos a insuflar nos
pulmões oxigénio produzido por esses minúsculos seres marinhos.
A vida animal na Terra só foi possível a partir do
momento em que o oxigénio assim produzido atingiu níveis suficientes para
assegurar a respiração. Mas não só para isso: parte desse oxigénio molecular,
constituído por dois átomos de oxigénio (O2), nas camadas superiores da atmosfera
é desdobrado naqueles dois átomos pela acção da radiação solar e, em parte,
esses átomos organizam-se em moléculas de três átomos, o ozono (O3).
Este revela-se indispensável como filtro da radiação solar ao interceptar
comprimentos de onda prejudiciais a muitos seres vivos, nomeadamente ao homem.
Ganda fitoplâncton!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário