quinta-feira, 12 de junho de 2014

O AMIGO FITOPLÂNCTON

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A imagem é das múltiplas plantas insignificantes que constituem o chamado fitoplâncton dos oceanos. Encontra-se este a profundidades variáveis e, como as plantas terrestres, tem capacidade de fotossíntese, ou seja, na presença de radiação solar e de dióxido de carbono, produz compostos orgânicos constituintes dos seus organismos. Um dos efluentes dessas reacções é o oxigénio que respiramos. Embora seja impossível conhecer o valor exacto, estima-se que 50% a 85% do oxigénio da atmosfera é produzido pelo fitoplâncton. Equivale isto a dizer que, cada vez que inspiramos, estamos a insuflar nos pulmões oxigénio produzido por esses minúsculos seres marinhos.
A vida animal na Terra só foi possível a partir do momento em que o oxigénio assim produzido atingiu níveis suficientes para assegurar a respiração. Mas não só para isso: parte desse oxigénio molecular, constituído por dois átomos de oxigénio (O2), nas camadas superiores da atmosfera é desdobrado naqueles dois átomos pela acção da radiação solar e, em parte, esses átomos organizam-se em moléculas de três átomos, o ozono (O3). Este revela-se indispensável como filtro da radiação solar ao interceptar comprimentos de onda prejudiciais a muitos seres vivos, nomeadamente ao homem. Ganda fitoplâncton!
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