quarta-feira, 4 de maio de 2011

CANTAREI ATÉ QUE A VOZ ME DOA

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[...] Para grandes males, grandes desculpas? É o que parece. Esta história inventada pelos conselheiros de Sócrates vai fazendo o seu caminho. Espalha-se com mais desenvoltura que um programa eleitoral, e consegue fazer com que muita gente, sem dar por isso, acredite no inacreditável: num dia o nosso primeiro-ministro estava "quase a conseguir salvar-nos", e no dia seguinte o chumbo do PEC IV abriu um buraco de 80 mil milhões de euros...
Não consigo conformar-me com este modo de "fazer política". Sofro, como milhares de socialistas, e certamente muitos mais portugueses, com este tipo de comportamento que joga no "vale tudo" para permanecer no poder. Ao arrepio de todos os valores, ignorando as mais elementares regras da ética, transformando a política num mero exercício de propaganda que se avalia por um único resultado: continuar no poder. [...]

Assim escreveu Manuel Maria Carrilho, num texto lúcido e cristalino. A pergunta que faço é se os portugueses estão a ser vítimas de malapata. Provavelmente estão!...
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(O texto foi-me enviado por Joâo Castro Brito)
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