sábado, 7 de maio de 2011

O CHÁVEZ É PORREIRO, PÁ

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O Teixeira é um nabo, diz o Zézito e digo eu. É um nabo e não tem estaleca, prontes. Apareceu ao lado do revelador, do arauto, do profeta da boa nova - o resultado do acordo com a troika – com uma pose que logo se percebia não ter andado ali a mãozinha do Luís: uma múmia paralítica é o que ele parecia. Com uma tromba de elefante velho e cansado, era de meter medo. Como pode alguém com um visual assim participar no governo do Zézito? O homem, para ser recuperado, precisava de passar primeiro pelo Bijan, lá em Beverly Hills, ter umas aulas do Luís sobre a arte de aparecer, passar pela conselheira cosmética do Zézito, sobretudo porque aquele cabelo às vezes parece de preto albino, e, meu Deus, e isto é o mais difícil, saber arriscar. Isso mesmo: saber arriscar.
Saber arriscar é fundamental no político com estaleca. Passa por dois aspectos. Primeiro, marrar mesmo quando se está a ver que a marrada vai partir a cornadura. E segundo, ter preparado um bode para espiar a asneira da marrada. Não recear nunca a asneira, porque o bode culpado já está na calha quando ela acontece. Ter boa reserva de bodes, escolhidos com a assessoria da agência de comunicação, é fundamental. O bode deve ser ingénuo, obrigatoriamente sério, e susceptível de ser silenciado com argumentos pré-comprados à agência.
Mas, e o aspecto técnico, perguntará algum artolas. Aspecto técnico? Essa agora!... Que interessa a técnica? Vejam o Chávez e digam-me para que precisa ele de técnicos. Agora vende electrodomésticos chineses a metade do preço, uma grande jogada que nenhum imbecil técnico se lembraria. Boa imagem pública de optimismo, promessas rosadas, demagogia, e eleitorado bronco é tudo o que é preciso. Rigor técnico?!... Não me façam rir – essa é de cabo de esquadra!
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