segunda-feira, 9 de maio de 2011

PALAVRAS PARA QUÊ?

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Antes

“Quando eu ouço dirigentes da oposição dizerem que o FMI virá mais tarde ou mais cedo, que é inevitável a ajuda externa ao nosso país, eu quero dizer-vos francamente que há limites para tudo.”

"Ou eu ou o FMI."

"Entre vir ou não vir o FMI há dez milhões de portugueses que sofreriam."

"Ainda vão ter saudades do PEC IV."

"Portugal não precisará nem de ajuda externa, nem de nada mais que não seja confiança no povo português e no nosso país."

"Um programa de ajuda externa tem consequências profundamente negativas para as pessoas, para as famílias e também para as empresas."

Depois

"Este acordo pode ser o ponto de partida para a recuperação que o país precisa."

"O Governo conseguiu um bom acordo. Este é um acordo que defende Portugal."

"O meu primeiro dever é tranquilizar os portugueses."

"O sentimento de confiança deve prevalecer sobre o negativismo e sobre o pessimismo, atitudes que só conduzem à descrença, à paralisia..."

Deixo o desafio aos leitores de adivinhar de quem são as palavras acima transcritas, quem as disse, e em que circunstâncias. O exercício é difícil, eu sei, mas tentem. Para ajudar, dou uma dica: são todas da autoria do mesmo artista - um artista português, tão bom como os melhores.
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