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Frederico II, o Grande, rei da Prússia, disse que "a trapaça, a má-fé e a duplicidade são, infelizmente, o carácter predominante da maioria dos homens que governam as nações". José Sócrates Pinto de Sousa, o grande maestro, ilustra-o. Na farsa de Matosinhos, a que o PS chamou congresso, usou bem a batuta da mistificação e deu o tom para o que vai ser a sua campanha: ilibou-se de responsabilidades pela crise e condenou o PSD; tendo preparado, astutamente, a queda do Governo, ei-lo, agora, cinicamente, a passar para o PSD o ónus da vulnerabilidade que nos verga. Como a memória é curta e o conhecimento não abunda, os hesitantes impressionam-se com o espalhafato e o discurso autoritário, ainda que recheado de mentiras. Porque, em tempo de medo e de apreensão, a populaça não gosta de moleza. Este é um extracto do artigo de opinião publicado por Santana Castilho no jornal “Público”. Diz o que todos conhecem, mas parece não conhecerem. Por isso, é importante repetir até à náusea a matéria: pode ser que os portugueses ainda tenham uma réstia de senso e expulsem o palhaço do poder.
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