sábado, 16 de fevereiro de 2013

ASTEROIDE 2012 DA 14

Os asteroides são corpos habitualmente rochosos ou metálicos, pequenos bastante para não serem considerados planetas—são miniplanetas—que habitam o Sistema Solar. A maior parte "vive" na chamada cintura dos asteroides, com órbitas entre a órbita de Marte e a de Júpiter. Alguns podem viajar pelo espaço, com probabilidade de colidirem com outro astro, como acontece com o 2012 DA 14, que acaba de passar pela Terra, sendo, dos volumosos, o que mais próximo chegou, tanto quanto se sabe, desde 1990. A probabilidade é a de que, em cada 40 anos, o fenómeno se repita e, cada 1.200 anos, um grande asteroide colida com a Terra.
Este passou entre órbitas de engenhos espaciais humanos—para dar um exemplo, entre a órbita da Estação Espacial Internacional e a de satélites de telecomunicações mais altos. Tem 50 metros de maior diâmetro, equivalente a meio campo de futebol, mas com energia bastante para fazer muita mossa na Terra se lhe acertasse, o estúpido. A cratera no Arizona, que se mostra no primeiro vídeo aqui em baixo, foi feita pelo impacto dum asteroide semelhante há 50 mil anos.
No segundo vídeo de animação, mais pequeno, vê-se a aproximação do janota, vindo do Sul, em aproximação à Antártida, e a sair pelo Norte. Em termos astronómicos foi uma tangente!
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(No vídeo superior, pode ver legendas em inglês se clicar no botão "cc")




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