O PS de António José Seguro está a cair nas intenções de voto dos portugueses. Se no meio de medidas de austeridade como corte nas pensões, desemprego, subida da carga fiscal e a anunciada redução de 4 mil milhões de euros nas funções sociais do Estado pelo Governo de coligação PSD/CDS-PP, seria expectável que a principal força de oposição conquistasse o voto dos eleitores, uma sondagem CM/Aximage revela o contrário.
O citado lê-se hoje, dia 17 de Fevereiro do Anno Domini 2013,
no "Correio da Manhã". Está boa esta! O Tozé não medra. Embrulhado em
guerras intestinas no PS, não medra, pronto. E os portugueses também não
medram: votam mais no Passos Coelho! Perante o facto, temos de aceitar aquela do "Ai
aguentam, aguentam". Está bom de ver que aguentam—provavelmente, não
gostam, mas aguentam.
E porque aguentam? Que hão-de eles fazer? O Tozé está mais
que visto; do PCP e da extrema esquerda já provaram no PREC e não gostaram; Otelo
e quejandos, não muito obrigado; e um norueguês, um sueco, ou um finlandês, não
quer, embora fosse a melhor solução. Em desespero de causa, votam Coelho. Aí está:
raciocínio por redução ao absurdo, reductio ad absurdum para maior erudição.
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