O coordenador A do Bloco de Esquerda, e digo assim porque há outro coordenador, que é uma coordenadora,
a coordenadora B, ou vice-versa
para quem achar o critério machista e em relação ao qual não faço questão— isto é, onde
está A pode ler-se B e onde está B blá, blá, blá, fez esta manhã declarações inspiradas.
Na Antena 1 afirmou que o trabalho desenvolvido pelo BE, a nível local, é fraco e que o partido não
tem enraizamento local, acrescentando ainda que, à excepção do caso de Salvaterra
de Magos, não apresentou candidatos credíveis.
A confissão é
comovente porque Semedo, como coordenador A, ou B se quiserem e acharem o A machista,
era o candidato mais importante, pois concorria na Câmara da capital. Daí para
baixo, a credibilidade decrescia em movimento uniformemente acelerado, de
acordo com as leis da Física e a fórmula C = 1/2 x a x t^2.
Mas Semedo não
sente responsabilidade pelos factos em análise, directamente decorrentes das
regras que regem o universo; e também acha que a direcção do Bloco não tem
culpa.
E quem teve culpa, segundo Semedo? Teve culpa
esse fenómeno físico aberrante chamado Passos Coelho que também levou uma
banhada. Esse sim, devia demitir-se—Semedo, não! Jamé! Saiu-se até muito bem!
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