Há pensamentos vertidos
no papel verdadeiramente lapidares. Não deviam ser registados com tinta suja de
imprensa, mas gravados em mármore de Carrara por cinzel de escultor inspirado.
Vejamos, por exemplo, esta passagem de Francisco Assis—político com nome de
santo—no jornal "Público" de hoje, a respeito de António Costa:
[...] Se quiser,
será, provavelmente, o próximo Presidente da República. Se não quiser, será, com
o talento de sempre, aquilo que as suas ambições e circunstâncias lhe
permitirem vir a ser. Com a garantia de que fará o que quer que seja no futuro
com o brilhantismo com que fez tudo no passado. [...]
Parecido, só tinha lido no Padre António Vieira—mas
aquém... bastante aquém! Reparem: "Se
não quiser, será, com o talento de sempre, aquilo que as suas ambições e
circunstâncias lhe permitirem vir a ser." Não conheço coisa mais linda de se ler!
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