Os papéis de trabalho que serviram de base à elaboração
dos relatórios sobre os contratos swap não foram, afinal, destruídos. Os
documentos estão no arquivo da Inspecção Geral de Finanças (IGF).
O gabinete da
ministra das Finanças informa que
a IGF está a realizar um processo de averiguações para esclarecer e apurar
responsabilidades por terem sido prestadas informações incorrectas sobre a
alegada destruição de papéis de trabalho. Os
documentos foram posteriormente encontrados numa segunda busca exaustiva ao
arquivo da Inspecção Geral de Finanças.
De acordo com o
gabinete de Maria Luís Albuquerque, o equívoco terá sido alegadamente provocado por uma informação incorrecta
transmitida ao director
operacional pela responsável da área de suporte, que pressupôs que os
documentos tinham sido destruídos.
É urgente averiguar porque recebeu o director operacional uma informação incorrecta. Talvez porque a responsável da área de suporte tenha pressuposto que os documentos tinham sido destruídos.
Mas tal não está provado. Aliás, a responsável
da área de suporte não estava autorizada a pressupor que os documentos tinham sido destruídos
sem promover uma segunda busca exaustiva ao arquivo da Inspecção Geral de Finanças. E porque só posteriormente se procedeu a uma segunda busca exaustiva ao arquivo
da Inspecção Geral de Finanças? Sim! Porquê?
Deve ser nomeada uma comissão parlamentar de inquérito ao sumiço
dos papéis de trabalho que serviram de base à elaboração dos relatórios sobre
os contratos swap. E tal comissão deve responder perante a Pátria, concreta,
substancial e fielmente, porque a responsável
da área de suporte fez uma coisa para que não tinha competência—pressuposições—e porque o director operacional transmitiu uma informação
incorrecta ao gabinete da ministra, mal informado pela responsável da área de suporte. Tal e qual.
Ou seja, um caçador tinha um cão e a mãe do caçador era também o pai do cão. Melhor: Um caçador tinha um cão e a mãe. Do caçador era também o pai do cão.
..

Sem comentários:
Enviar um comentário