sexta-feira, 24 de julho de 2015

A EDUCAÇÃO E O MACACO NU

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Costumava preocupar-me com o que as pessoas pensavam de mim quando entrava numa sala. Agora penso no que penso das pessoas que estão nessas salas.

Anbu Cheeralan


O citado representa duas maneiras opostas de ver o mundo no planeta do macaco nu. A primeira é dependente da evolução condicionada pela educação no sentido lato. A segunda é mais genuína, mais natural, mais normal, para chamar os bois pelos nomes—mais própria de gente dita malcriada, tipo Belinha Moreira, Nandinha Câncio e Catarina Martins.
Podemos considerar a educação um factor condicionante da evolução biológica do Homo sapiens? São as pessoas educadas mais aptas para enfrentar a hostilidade do meio e sobreviverem no longo prazo? 
A crença geral é de que não são. Contudo, a percentagem das que só pensam no que pensam das pessoas que estão nas salas onde entram é relativamente pequena—felizmente—e, em consequência, muitos milhares de anos não as converteram em maioria.
Portanto, a extinção espreita as Belinhas Moreiras, as Nandinhas Câncio, as Catarinas Martins. Mas não há crise—para nosso gáudio e bem delas ainda vão durar muito tempo.
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