Felícia Cabrita, jornalista do jornal SOL, declarou na Comissão de Ética da Assembleia da República que, aquando do caso Freeport, os directores do semanário foram pressionados a «arrumar» o assunto para não ter de enfrentar uma liquidação financeira.
Ignóbil, simplesmente.
António Vitorino, entretanto, diz: “A minha apreciação é que José Sócrates não tem perfil de desistente e não vai abandonar o cargo", acrescentando que, neste momento, "não há condições para uma crise política".
Isto é chantagem para conseguir abafar as trapalhadas de Sócrates. O PS confia na situação ruinosa a que conduziu o País para que este se mantenha amorfo perante tanta falta de ética. Tal lembra-me o almirante Castro Méndez Núñez, comandante da força naval espanhola que bombardeava o porto de Valparaíso, no Chile, e que, quando lhe chamaram a atenção para o perigo das baterias de artilharia de terra, declarou: Antes honra sem navios, que navios sem honra.
É nisso que os portugueses têm de pensar. Portugal não é o Zimbabwe. Por enquanto!...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
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