Hoje, ao passar os olhos pelo TimesOnline, senti um baque ao ler o artigo do correspondente do jornal em Roma, Richard Owen. O título é “The secret of Silvio Berlusconi's popularity” e diz estas coisas:
Fora de Itália, Berlusconi é frequentemente visto como um bobo dado a gaffes, embrulhado em escândalos sexuais, que usa – ou abusa – do poder para mudar a lei e evitar ser julgado por corrupção. Um líder que, dizem muitos, está a minar a Justiça e a pôr em perigo a democracia na tentativa de evitar aparecer em tribunal.
No seu País, contudo, o Primeiro-Ministro italiano mantém-se um líder conservador popular, que tem ultrapassado até agora todos os escândalos e alegadas fraudes fiscais, e é capaz de vir a sobreviver, se não a triunfar, às eleições regionais do próximo mês.
Então, o que explica a consistência do fenómeno Berlusconi? Em parte a resposta reside no seu controlo dos media. Oitenta por cento dos italianos obtêm a informação exclusivamente através da televisão, de acordo com os números oficiais. O senhor Berlusconi é dono dos três principais canais de televisão privada mas, como Primeiro-Ministro, tutela a RAI, a estação pública que desvaloriza as notícias negativas sobre as suas acções.
No seu País, contudo, o Primeiro-Ministro italiano mantém-se um líder conservador popular, que tem ultrapassado até agora todos os escândalos e alegadas fraudes fiscais, e é capaz de vir a sobreviver, se não a triunfar, às eleições regionais do próximo mês.
Então, o que explica a consistência do fenómeno Berlusconi? Em parte a resposta reside no seu controlo dos media. Oitenta por cento dos italianos obtêm a informação exclusivamente através da televisão, de acordo com os números oficiais. O senhor Berlusconi é dono dos três principais canais de televisão privada mas, como Primeiro-Ministro, tutela a RAI, a estação pública que desvaloriza as notícias negativas sobre as suas acções.
Chegado a este ponto, parei para pensar.
E ainda estou a pensar.
E só escrevo mais sobre isto quando parar de pensar. Não sei quando será.
E ainda estou a pensar.
E só escrevo mais sobre isto quando parar de pensar. Não sei quando será.
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