Em tempos, um colega que observava um homem com manifestações clínicas sugestivas de SIDA perguntou-lhe se tinha relações homossexuais. O doente respondeu prontamente: Não!!!... Não!!!... E acrescentou logo a seguir: É muito raro!
Lembrei-me desta história ao ler a resposta do deputado Luís Montenegro, líder do grupo parlamentar do PSD, à pergunta do jornal “Expresso”, se pertencia à Maçonaria. Disse o deputado que participou em reuniões da loja maçónica, mas que foi apenas convidado e não tem qualquer actividade na Maçonaria. Podia ter dito, como o doente: Não pertenço!... É muito raro!
O curioso e sintomático nos membros de tal seita é que uma boa parte pertence, mas procura que isso não seja conhecido. Porquê? Provavelmente por má consciência. São maçons, mas envergonham-se. A maioria porque não é maçom pelas razões que alegadamente inspiram a seita, mas porque tiram disso benefício pessoal.
Diz Pacheco Pereira que os comunistas não admitem filiados do avental no partido. Porque será? Naturalmente porque não confiam em quem serve dois senhores. É isso mesmo!
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