O Zezito é uma excepção ao Princípio de Peter porque não subiu até atingir o nível da incompetência. Peter, ingenuamente, considerava que as carreiras terminavam aí. Mas o Zezito subiu dezenas de níveis, já depois de ter chegado ao nível da incompetência na Câmara da Covilhã. Há fósseis comprovativos do que afirmo; não estou a caluniar de forma gratuita. E Costa, que é sacana mas não estúpido, sabe-o muito bem; mas sabe também que o importante não é reabilitar o Zezito—para quem se está a borrifar—mas antes reabilitar os seus antigos apaniguados, ou seja, ele e outros cúmplices das asnices do Zezito. Tal e qual.
Dizem as notícias que Costa e Tozé estão a acordar uma
moção de estratégia e a tratar da recomposição dos órgãos dirigentes do Partido
Socialista, ideia hilariante que faz esquecer as amarguras da governação de Coelho.
Como se a moção de estratégia fosse diferente e não se esgotasse com a
recomposição dos órgãos dirigentes do Partido, ou seja, embarcar neles os
Silvas, o Lacão, o Lelo com dois lês, o próprio Costa e mais alguns cromos que
julgávamos em adiantado estado de putrefacção e afinal estão vivos e ainda
mexem porque mal enterrados. Qual moção de estratégia, qual quê? A
estratégia é esperar que o actual Governo caia de maduro e estar no lugar certo
para o substituir quando tão auspicioso evento ocorrer.
O Tozé é um nabo capaz de se deixar enrolar. Mas, neste
momento, há no Rato sacanas suficientes
para perceber a manobra da tropa zezitófila e lutar pela sobrevivência. E o
Costa, com uma manobra mal calculada, esgotou os melhores cartuchos e está
quase sem munições. Não é difícil atirá-lo abaixo. Bem vistas as coisas, era um
mito. No País real é ninguém e no país socialista é execrado por um aparelho
que pertence, quase por inteiro, ao
Tozé, como escreveu João Pereira
Coutinho. Costa é um fósforo ardido, digo eu.
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