sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O NAUFRÁGIO DO COSTA CONCÓRDIA

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Lê-se no jornal "Sol":
"Na terça-feira, quando subiram a escadaria do Largo do Rato, os apoiantes de Costa tinham missões distribuídas, discursos combinados e até um director para a campanha interna apontado: Jorge Lacão, ex-ministro de José Sócrates."
O Silva multiusos—também Santos—escreve no Facebook:
"O taticismo é um erro político. O unanimismo é um erro político. (...) Andar aos ziguezagues é um erro político. Pensar que se pode tomar decisões sobre programas e lideranças do PS como se fossem moções da JS de há trinta anos é um erro político, um enorme e talvez fatal erro político".
E diz mais o jornal:
"A frustração das ‘tropas’ de António Costa pelo recuo inesperado na reunião da Comissão Política, que acabou com um abraço a António José Seguro, exprimia-se esta semana nos corredores do Parlamento em palavras fortes. 'Estou lixado' era uma versão moderada."
Eh, eh, eh...
Os zezitófilos queriam quebrar o jejum, mas apostaram no cavalo errado. Costa é um cágado. Como o escorpião da fábula com a rã, Costa não o faz por mal—é da sua natureza ser assim. Conheço o género pois, na vida profissional, tive oportunidade de lidar com muitos escorpiões, perdão, tipos tipo Costa. Não têm o menor sentido de camaradagem, solidariedade, ou vergonha. Só pensam neles e cagam-se nos outros, pedindo desculpa por falar com tanta elegância sobre tal género de personalidades.
Os zezitófilos tiveram o que mereciam: meteram-se com um cágado, saíram cagados. Fatalmente cagados, diria o Silva multiusos.
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