Tozé Seguro não jura—há dias disse "sob palavra de
honra" que os socialistas devolverão o dinheiro roubado aos pensionistas
pelo XVIII Governo Constitucional, também conhecido por salteadores do arco-da-velha.
Ontem, Tozé repetiu a promessa, desta vez "olhos nos olhos, porque me
conhecem".
Para ser franco, nunca tive a benção de conhecer Tozé em
lado nenhum—nem na tropa! Por outro lado, o que vejo, leio e ouço é que Tozé
não jura. Olhos nos olhos não chega: quero ouvi-lo dizer "Eu seja ceguinho
se não devolver o dinheiro roubado aos pensionistas". Sou desconfiado e quero
conversa séria. A mim já não enrolam com palavras de honra, olhos nos olhos e outros
truques de mau pagador. Quero o eu seja ceguinho,
prontes; mas Tozé não arrisca porque sabe que não cumpre e tem medo: se o
Altíssimo não lhe tirar o sentido da visão, algum pensionista se encarrega
disso com uma sovela. Ai encarrega, encarrega...
Portanto, Tozé, ou sim, ou sopas. Canta lá de vez a
canção. Mas fica sabendo que se não ganhas as eleições como era suposto
acontecer numa disputa com nabos do Entroncamento como os actuais governantes,
tens os dias contados. Passas a figurar na lista negra do Dr. Soares, ao lado
do Presidente Cavaco que não cumpre nem faz cumprir a Constituição como jurou
fazer, ao lado do Governo que gasta imenso dinheiro em automóveis e viagens ao
estrangeiro, não toma providências para evitar as ondas de 15 metros e nos
trouxe a austeridade que mata—como disse, e bem, o Papa Francisco—e é
neoliberal, alinhado com o capital usurário.
Toma juízo Tozé e faz o que te digo!.
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