quarta-feira, 1 de julho de 2015

UM 'FLOP' CHAMADO COSTA

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André Azevedo Alves escreveu há 4 ou 5 dias o seguinte:

Fora dos ambientes protegidos e amigáveis da Câmara de Lisboa e da Quadratura do Círculo, António Costa enfrenta o maior desafio político da sua vida e o balanço para já é negativo. Talvez não seja ainda tarde de mais para arrepiar caminho, mas a verdade é que de dia para dia crescem, justificadamente, o nervosismo e a apreensão entre as hostes do PS e não se perspectiva solução à vista no quadro do rumo da actual liderança.

Costa, já todos perceberam, incluindo os toscos do PS que correram com Seguro à má fé, é um monumental flop. Como diz Azevedo Alves, nos ambientes protegidos e amigáveis da Câmara de Lisboa e da Quadratura do Círculo, Costa geria bem os silêncios, os sorrisos, as frases inacabadas, o bluff. Falou; asneou; foi pelo cano—com resultados abaixo de Seguro.
Costa é o Pires Veloso, Vice-Rei do Norte nos saudosos tempos em que militares mandavam na política. Estava calado, era um crânio; um dia falou, queimou os fusíveis.
Uma personalidade candidata a Primeiro-Ministro que não se resguarda quando uma associação de aventureiros perigosos ganha as eleições na Grécia não é fiável nem para governar o Burkina Faso; muito menos um país da União Europeia.
O pensamento de Costa é o nada pré-Big-Bang. Costa papagueia slogans da tralha socrática, da ordem da jarreteira da ética republicana do PS, dos oportunistas do tráfico de influências, de tudo que há de pior no partido e não tem sequer uma coisa que Seguro tinha: capacidade de se demarcar dessa gente. Por isso não "descola" nas sondagens e começa a fazer-se tarde para descolar.

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