quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

AS BIFURCAÇÕES DA VIDA

O vértice inferior da figura representa o antepassado comum ao homem e ao chimpanzé. Estamos a falar em qualquer coisa como 6 ou 7 milhões de anos atrás, em África. Tal ser, provavelmente já extinto, deu origem a duas árvores genealógicas que culminariam no homem e no chimpanzé actuais. Do lado dos símios, cuja evolução não é muito conhecida, estão representados o chimpanzé e o bonobo, ou chimpanzé anão, o animal geneticamente mais próximo do homem.
Do lado humano, a figura não está completa porque representa apenas as formas mais importantes, o A. aferensis, o H. habilis, o H. erectus e o H. sapiens, que nós pensamos ser. O Paranthropus robustus e o Homo neanderthalensis são espécies colaterais e extintas, conhecidas apenas através de fósseis. Por outro lado, falta o Ardipithecus ramidus, de há 4,4 milhões de anos, o fóssil mais antigo do homem conhecido actualmente, cuja existência só se tornou oficial em 2009.
Os estudos realizados demonstram que o Homo sapiens, com cérebro e corpo semelhantes ao nosso, apareceu em África há, pelo menos, 200.000 anos. Dispersou-se por África, e depois pela Ásia, Austrália, Europa e Américas, substituindo eventuais populações de seres semelhantes existentes nalgumas partes do mundo.


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