sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
INSTINTO OU CONHECIMENTO EMPÍRICO INCORPORADO NOS GENES?
Sabia de insectos que sazonalmente voam centenas ou milhares de quilómetros para outras paragens, à procura de melhor alimentação? E que voam a grandes altitudes no meio de ventos cuja velocidade excede a sua capacidade de propulsão aérea mais de três vezes? Como podem chegar a bom porto nestas condições?
Investigadores do Reino Unido, usando o que chamam sistemas de radar entomológicos, constataram que a navegação é feita com rigor, aproveitando ventos cruzados que chegam a aumentar a distância em 40%. Mas chegam ao destino que é o importante para eles. Método semelhante à bolina na navegação náutica à vela?
Mas, mais curioso, é o facto da época de migração corresponder ao período do ano em que a direcção dos ventos lhes é mais favorável. Tudo sem bússola, almanaque náutico, carta, GPS, serviço meteorológico, ou brevet do Instituto da Aeronáutica Civil.
Na figura, as borboletas “monarca” que viajam, no Outono e Inverno, cerca de 2.500 quilómetros, do Canada para o México.
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