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Não tenho nenhuma animosidade contra os defensores do aquecimento global antropogénico. Respeito os que estão de boa fé nas previsões mais ou menos catastrofistas. Preocupa-me a perspectiva de, no futuro, haver problemas ambientais para os nossos filhos e netos e acompanho o que se vai dizendo e escrevendo a esse respeito. O mínimo exigível é que as pessoas encarregadas de estudar o problema, e/ou em posição de tomar medidas preventivas, o façam com boa fé e honestamente. E digo isto, não porque tenha informação sobre gente que eventualmente tenha actuado com desonestidade, mas porque há comportamentos que, por serem de tal maneira incompreensíveis, se tornam suspeitos. Não há nada pior para a defesa de um ponto de vista.
Vem isto a propósito da informação publicada no The Times sobre o Eng. Rajendra Pachauri, presidente do IPCC, da ONU. O Eng. Pachauri, sabe-se agora, tinha conhecimento de que as previsões sobre o degelo dos glaciares dos Himalaias feitas por aquele Painel estavam erradas (demasiado erradas), bastante antes da cimeira de Copenhague. O Eng. Pachauri só admitiu o erro grosseiro dois meses depois de comprovadamente o conhecer, talvez para não anular a pressão da previsão sobre os trabalhos da cimeira. Estas coisas desacreditam pessoas e instituições – não basta ser sério; é preciso não parecer trapalhão.
São coisas assim que fazem parecer que estou contra os ambientalistas anti-dióxido de carbono. Na realidade, estou é contra gente altamente colocada a meter os pés pelas mãos. Só isso.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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