As civilizações morrem. Não conhecemos nenhuma em que isso não acontecesse. A diferença é que a chama do progresso passava de uma região do mundo para outra. Agora, pela primeira vez, a civilização é única, global. Se falha, falhamos todos juntos.
Isto escreveu um editor americano chamado Tim O'Reilly. É uma realidade pouco falada, ignorada mesmo. Não vamos dizer que a
liderança mundial passará da Europa e da América para a Ásia, ou coisa equivalente.
As chamadas nações emergentes incorrem nos mesmos vícios que podem levar à
decadência da Europa e da América do Norte. Por isso, a questão é saber quem
morre no fim, ou quem é o último a morrer, o que interessa pouco. Estamos em tempo de começar a pensar seriamente no
problema. Já o devíamos ter feito há décadas.
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