O homem separou-se do chimpanzé há mais de 5 milhões de anos. Apenas há 400 mil, diferenciou-se do homem de Neanderthal. E, há menos de 37 mil, os dois ainda se cruzavam. Por isso, parte do genoma do homem moderno é património dele. Os genes assim herdados deram-nos aptidões fundamentais para sobreviver, nomeadamente a capacidade de combater vírus de Epstein-Barr, associados com alguns tipos de cancro.
O genoma do homem de Neanderthal foi completamente
sequenciado a partir de três esqueletos encontrados na Croácia. Teoricamente, é
possível clonar um novo homem de Neanderthal, usando o óvulo da mulher. O
geneticista de Harvard George Church acha mesmo que tal seria útil
pois, em sua opinião, o homem de Neanderthal podia resolver problemas que não
somos capazes de solucionar. Por exemplo, digo eu, encontrar alternativa ao
corte das pensões da CGA, no caso de chumbo do Tribunal Constitucional.
Tenho olhado muito para a cara dos ministros e, em boa
verdade, acho que alguns dão ares de Neanderthais. É uma esperança; porque clonar
agora um ministro já não dá tempo!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário