Acho que foi hoje, mas se
não foi é a mesma coisa, o poeta Alegre teve um arrincanço oratório que embora
não tenha ouvido—só li—deve ter sido com voz tonitruante em Ré bemol, de baixo
profundo. Disse o vate, em paroxismo verbal incontido porque convicto, da
profundidade do mais íntimo das vísceras, o que se lavra a seguir: "António José Seguro faz bem em não prometer nada que
não possa cumprir. Mas deve prometer e cumprir que não compactuará com esta
política [do Governo] e que se baterá na Europa, se for preciso sozinho, contra
tudo e contra todos".
Está dado o recado, de
todo supérfluo e redundante para quem conhece Tozé. Tal como com o seu homólogo
gaulês Hollande, à Europa treme-lhe o cu como um figo maduro quando Tozé
investe, especialmente quando o faz contra tudo e contra todos—uma força da
natureza! Não sendo conhecidas escapadas nocturnas de Tozé, em estilo de distribuidor
da Telepizza, a Europa fica inquieta com a perspectiva agora avançada por
Alegre.
Contra tudo e contra
todos! Merkel vacila, a Comissão Europeia hesita e a direita mundial caga-se.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário