i) Mesquita Machado diz: “O que se passa em Braga é muito grave, porque até os mortos pagam quotas”.
Mesquita Machado
fala assim a respeito do referendo—ou uma trampa dessas—no PS para escolher o
candidato a Primeiro-Ministro, coisa exotérica porque o normal é esse candidato
ser o Secretário-Geral do partido. Mas isso não interessa agora. Interessa é
que perante as trafulhices no referendo insinuadas por Mesquita Machado, nenhum
"histórico" do PS vem falar da
ética republicana. Ó égua!
O poeta Alegre anda a banhos e, em tal circunstância, não se ocupa de ética—pesca
robalos, talvez. O Dr. Soares, porque obedece às ordens do médico que o
silenciou a pedido da família ou de
algum amigo mais próximo, com tristeza de quem como eu apreciava as suas inenarráveis
intervenções públicas, não fala igualmente. "Chapeladas" no PS? NÃO!
E se sim, também são éticas porque são em prol da República.
ii) O Presidente do grupo parlamentar do PSD, a respeito da
comissão de inquérito ao sucedido no BES, diz que recusa “corridas de Verão
para ver quem é que chega primeiro”. Claro! Não há pressa nenhuma. Devagar se
vai ao longe. Por exemplo, o que aconteceu com o desastre de Camarate. Com
tranquilidade e ene comissões de inquérito ficou tudo esclarecido num esfregar
de olhos. Precipitações só atrapalham. Além disso, é preciso esperar que a
natureza, na sua imparável evolução, amoleça o encéfalo de Ricardo Salgado até
ao ponto de não saber de que terra é. Tal e qual—a memória de Salgado é problema
para qualquer comissão, incluindo a que alguns comissários terão recebido.
iii) Leio no "Público" que não se sabe o que acontecerá
às pensões no próximo ano. Suponho que o jornal esteja a falar de
estabelecimentos de hotelaria quando fala de pensões. E digo isto porque ouvi o Primeiro-Ministro—pela graça de
Deus nosso timoneiro—dizer que até 2015 não mexia mais nas pensões. Mas,
segundo parece, outro jornal terá admitido que a definitiva Contribuição de
Sustentabilidade, agora chumbada pelo TC, iria ser substituída por nova
Contribuição Extraordinária, provavelmente com nova roupagem de extraordinariedade—talvez Contribuição Extorsionária de Habilidade.
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