Soa que Guterres se vai candidatar a Presidente. Guterres
não é mau tipo—deve até ser uma boa alma—e é inteligente e sério. Mas,
politicamente, é um nabo. Embalado numa
conversa louvável de solidariedade, carregou no acelerador da ruína pátria que
já vinha de trás em movimento uniformemente acelerado e refinou depois com a
nulidade chamada Zezito, qual girândola de fogo de artifício.
Guterres, como governante, perdeu o controlo da marcha
para o precipício e na primeira oportunidade—a derrota nas eleições autárquicas—deu
de frosques. O homem é simpático, bem intencionado, gajo porreiro até, mas não
serve: é cágado e alforreca.
Vai ganhar as eleições se se candidatar. Portugal não
aprende. Os indígenas deixam-se enrolar em rodriguinhos políticos e em conversa
de jornalistas "progressistas" e gostam de pescadinha de rabo na boca.
Se o PS for governo, o que o partido tem de pior vai ficar de rédea solta. No XIII Governo
Constitucional, presidido por Guterres, só para os gabinetes ministeriais foram nomeadas 2.132 pessoas, de acordo
com os dados divulgados pela Secretaria de Estado da
Administração Pública. É um bom indicador—vira o disco e toca o mesmo.
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