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Estamos no penúltimo dia do ano. Em 30 de Dezembro de
outros anos ocorreram acontecimentos importantes: Lenine proclamou a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, já falecida; nasceu o escritor Rudyard Kipling; foi enforcado
Saddam Hussein, etc. por aí fora.
Mas porque me é especialmente caro, quero
destacar um facto: neste dia, em 1924, há 88 anos portanto, o astrónomo
americano Edwin Hubble disse ao mundo que havia outras galáxias semelhantes à nossa Via Láctea, diferentes e fora dela; e que essas galáxias, então chamadas nebulosas, estavam em movimento acelerado, expandindo o
universo permanentemente.
Viria depois a admitir-se que tal expansão não se fará
avançando os astros para espaço previamente vazio, mas sim acompanhando o crescimento
do próprio espaço; como se desenhássemos círculos na superfície de um balão e o
enchêssemos de ar—à medida que aumenta de volume, os círculos vão-se afastando
e crescendo.
Hubble deu-nos nova dimensão do universo. Foi
provavelmente o maior avanço da Astronomia depois de aceite o heliocentrismo.
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