Os bancos andam com aflições. Os depósitos de
particulares estão em queda há uns meses, desde que a remuneração caiu para níveis nada atraentes.
Em Outubro de 2011 a rendibilidade atingiu um pico de 4,5% em média; em
Setembro de 2013 baixou para 1,95%. Vale a pena imobilizar poupanças para
ganhar uma insignificância? Não vale.
E é seguro ter o dinheiro cativo no banco? Depois de
tudo que se vê e ouve, as pessoas começam a não ter confiança. Por um lado,
vêem o Governo meter a faca em coisas impensáveis até há pouco, como os
ordenados e as reformas. Se é o próprio Estado que não respeita compromissos
assumidos com o cidadão, porque respeitarão as instituições bancárias? Depois,
aparecem responsáveis da banca, cuja figura emblemática é o Dr. Ulrich, com
conversas que arrasam a confiança do público.
Meter dinheiro debaixo do colchão deixou de ser
uma metáfora. Há gente que aluga cofres para guardar as notas em pacotinhos,
bem acondicionadas e agasalhadas, prevenindo-se contra eventuais apropriações
ulrichianas. E fazem muito bem. Os bancos, se querem dinheiro, ou ganham juízo,
ou têm de ir ao Totta. E o Dr. Ulrich tem de calar a boca.
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