quarta-feira, 6 de novembro de 2013

VIDA POR VIDA

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O presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários diz que os dirigentes da Protecção Civil deviam assumir responsabilidades pelos acidentes fatais durante o combate aos fogos do último Verão. Este ano, morreram oito bombeiros em incêndios, recorde-se. Foi um erro básico, de estratégia e de táctica, daqueles que os manuais de formação inicial alertam para não se cometerem, acrescenta aquele responsável.
A notícia é preocupante, sobretudo porque o referido dirigente deixa no ar a suspeita de que a selecção dos comandantes da Protecção Civil não é feita por mérito.
Custa a acreditar que num departamento de Protecção Civil reine o compadrio e possa ser tolerada a incompetência de responsáveis por esse motivo. Se é o caso, não bastam demissões. Morreram bombeiros que, de forma generosa, combatiam incêndios florestais. O mínimo que se pode fazer é apurar se houve erros evitáveis e proceder em conformidade. Nem mais, nem menos.
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