O presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros
Voluntários diz que os dirigentes da Protecção Civil deviam assumir
responsabilidades pelos acidentes fatais durante o combate aos fogos do último
Verão. Este ano, morreram oito
bombeiros em incêndios, recorde-se. Foi um erro básico, de estratégia e de
táctica, daqueles que os manuais de formação inicial alertam para não se
cometerem, acrescenta aquele responsável.
A notícia é preocupante, sobretudo porque o referido dirigente
deixa no ar a suspeita de que a selecção dos comandantes da Protecção Civil não
é feita por mérito.
Custa a acreditar que num departamento de Protecção Civil reine o compadrio e possa ser tolerada a incompetência de responsáveis
por esse motivo. Se é o caso, não bastam demissões. Morreram bombeiros que, de forma generosa, combatiam incêndios florestais. O mínimo
que se pode fazer é apurar se houve erros evitáveis e proceder em conformidade.
Nem mais, nem menos..

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