Malthus era bem intencionado e acreditava no rendimento
decrescente; mas acreditava mal porque as coisas em economia não são lineares
nem estáticas. Não se pode fazer previsões sem considerar factos imprevistos; e, como são imprevistos, as previsões têm
elevada margem de erro. Assim aconteceu a Thomas, também chamado Malthus.
O saber cria saber, a prosperidade cria prosperidade, o
consumo cria produção—no mundo da ideia não há rendimento decrescente. A ideia
não se gasta. Thomas Jefferson dizia: Aquele que recebe de mim uma ideia,
recebe instrução, sem que a minha diminua; tal como o que acende uma vela na
minha recebe luz sem me deixar na escuridão.
Ideias irrefutáveis. Por isso se perceberá prudente cepticismo
quando falo de coisas como a depleção do ozono, o aquecimento global, o
esgotamento das fontes de energia, rebabá. Não significa que se minimizem ou
esqueçam tais ameaças—existem e são preocupantes. Mas o engenho humano é imenso e tem dado a volta a problemas maiores. O militantismo "Algoriano" é provavelmente exagerado. Até hoje, nenhum profeta do Armaggedon económico, social, ou
ambiental acertou. É minha convicção que está para nascer o primeiro que
acerte. E se vier o Armaggedon, o mais verosímil é que venha por onde ninguém espera.
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