Segundo Fenggang
Yang, professor na Universidade Perdue (Indiana, Estados Unidos) e autor
do livro Religião na China—Sobrevivência e Renascimento sob o Regime
Comunista, citado hoje por Anselmo Borges no DN, a China tinha, em 1949,
um milhão de protestantes. Em 2010, eram 58 milhões e prevê-se que o número
aumente para 160 milhões em 2025 e para 247 milhões em 2030.
O quadro podia ser o mesmo para os católicos, não fosse a
falta de visão do Vaticano há cinco séculos, diz Anselmo Borges. E desde 1951
que o Vaticano não tem relações com a China, o que agrava o facto do ponto de
vista católico.
Mao pensava que podia acabar com a religião, mas
fracassou, o que não admira. Espanta como um homem inteligente e sábio, não
conhecia o dito de que a religião é como o prego—quanto mais se lhe bate, mais
fundo penetra. Na realidade, acaba mais depressa a religião por efeito da liberalização
dos costumes que por decreto. É olhar em volta.
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