Mas nem só de "cavacadas" vivem os portugueses. Há mais, muito mais. Hoje, ou ontem—nem me dou ao trabalho de ver quando foi—Passos Coelho veio à cena com uma conversa bacoca, resposta indirecta a Cavaco. Que os reformados descontaram para ter reforma, mas não "aquela" reforma, que quem lhes paga a reforma é quem não terá reforma (ele saberá o que diz porque sabe o que anda a tramar). Mas não diz que os reformados actuais, quando eram novos e activos, andaram anos a pagar as pensões de outros reformados porque isso não lhe convém.
Não interessam tais pormenores. Interessa é a falta de
nível de órgãos de soberania que dialogam via televisão, jornais e rádio.
Cavaco ameaça por portas travessas, sem se pronunciar, que vai mandar o
Orçamento para o Tribunal porque tem dúvidas sobre a constitucionalidade dum
item e Coelho responde, com a convicção da varina, com alarvices. A ambos digo eu
que vão para o raio que os parta. Tal e qual.
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