Jerónimo de Sousa afirmou hoje que se fosse Primeiro-ministro a primeira coisa que faria era tentar resgatar este país da dependência do chamado memorando da troika. Jerónimo, está bom de ver, tem garantido o financiamento de Portugal para dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede e vestir os nus—pelo menos!
Mas Jerónimo não se alarga em mais explicações. Ficamos
sem saber donde virá o dinheiro. Da Coreia do Norte, talvez não. De Cuba, penso
que não. Da Venezuela, idem, aspas.
Talvez nacionalizando outra vez os bancos, onde há muito
dinheiro; ocupando a propriedade da burguesia parasita; saneando uns tantos
funcionários; e entregando a gestão das empresas capitalistas às comissões de
trabalhadores. Já vimos o resultado dessa receita e foi um oásis.
Porque insiste a populaça em negar o acesso de Jerónimo
ao poder? Não entendo. Há coisas que ninguém, ou quase ninguém, entende, coisa
que também não entendo.
Por isso, deixo aqui, neste espaço quase cósmico, um
grito de ordem: Jerónimo ao poder! JÁ!
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