domingo, 21 de abril de 2013

A ORIGEM DO NOSSO OVO

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A Terra tem cerca de 4,5 mil milhões da anos. A vida terá começado há 3,6 mil milhões. Vida elementar, já se vê, constituída por estruturas químicas orgânicas capazes de se reproduzir. Tudo bem!
Mas, dizem alguns intelectuais da biologia e da computação que o processo de partir de átomos isolados, até construir aleatoriamente as primeiras "pedras" da vida—os aminoácidos e os nucleótidos que formam o ADN e o ARN—levou, pelo menos, 10 mil milhões de anos. Isto é, a vida começou a originar-se no universo ainda a Terra estava no cu dos franceses. E esta?
Então, tudo terá começado no núcleo das estrelas, que em fim de vida fazem a fusão de átomos progressivamente mais pesados e criam carbono, oxigénio, azoto e por aí fora. 
Quando morrem de vez, lançam no espaço cósmico esses novos átomos e, nas nebulosas interestelares, estes terão reagido aleatoriamente para originar moléculas pré bióticas, primeiro,  e depois micro-organismos elementares, como bactérias muito simples.
Esses seres vivos podem ter chegado ao nosso berço transportados por asteróides, cometas ou meteoros, constituindo a nossa semente—chamam a isso, os referidos intelectuais, panspermia.
E porque estão eles com tanta fé na teoria? Estão com fé porque, depois do referido raciocínio brilhante, ainda mais brilhantemente exposto por mim—modéstia à parte—encontraram o que pensam ser hidroxilalanina, composto de carbono, hidrogénio e oxigénio, numa zona de formação de estrelas a mil anos/luz da Terra; isto é, o que pode ter sido a nossa semente, a do gato, do papagaio, do periquito, dos lagartos—quem diria!— e do Vítor Gaspar: o avô dele em 12,4 X 10^857.º grau veio da Nebulosa do Caranguejo—por isso andamos para trás! Já percebi!
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(A figura superior é um link para o artigo aqui referido. Nele há mais links para outros artigos)
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