Pedro Nuno Santos, que tenho o prazer de não saber muito
bem quem é―mas suponho ser um janota precursor do Dr. Soares em matéria de calotes, que há tempos se
marimbava para os bancos alemães a quem o Zezito pediu dinheiro emprestado―teve a generosidade de abrir o Congresso do PS e disse. Pedro Nuno Santos disse
que a dívida pública atingiu nível impagável. E sabem porque é a dívida impagável?
Vou dizer: porque Passos Coelho e Vítor Gaspar gastam tudo em chocolates e
rebuçados e não há dinheiro que chegue para lhes alimentar o vício.
Fosse o Zezito o líder e as coisas seriam diferentes.
Zezito era frugal e poupado, quase salazarento, e ia equilibrando a barca. Vítima da incompreensão
nacional, recorreu à caridade da Caixa Geral de Depósitos para aprimorar a
cultura política, vivendo na maior penúria em Paris, mas a fazer-se uma
sumidade na Filosofia da supracitada política.
O facto é que, se Zezito estivesse ao leme da nau chamada
PEC IV, Portugal encontrar-se-ia na maior. Assim, tem de conviver com o elefante na
sala; elefante que Pedro Nuno Santos acha que o PS deve enfrentar, atirando-o para a sanita antes de puxar o autoclismo. Isto digo eu. E, já agora que estão com a mão na massa, podem lá pôr também o Zé do Sacho de Vilar de Maçada que nos meteu nesta.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário