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Cascais, 27-04-2013
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No local actualmente chamado de Cruz Quebrada, na freguesia do Dafundo e Cruz Quebrada, existia um cruzeiro com a figura de
Cristo em bronze, roubada pelos franceses nas invasões napoleónicas.
Então, a população dizia que, durante a noite, a cruz bradava com a ausência do
Filho de Deus. A expressão “cruz que brada” viria a ser deturpada pelo tempo,
originando “Cruz Quebrada”.
Também o nome Dafundo tem História, se não é história.
Diz-se que os navios vindos da Índia carregados de bens preciosos tinham de esperar para
entrar na Alfândega, no Jardim do Tabaco, perto de Santa Apolónia. Para
ancorarem, procuravam com a sonda local de profundidade adequada para a manobra.
Quando o marinheiro da sonda o encontrava, gritava: Dá fundo! Naquela zona do
estuário haveria muitos locais bons para lançar o ferro, ou seja, dava fundo
facilmente. Agora é Vítor Gaspar que grita “dá fundo!”, "está quase a encalhar!”, mas
refere-se ao País Global, está bem de ver; e a cruz já foi gamada, no tempo do "fassismo", mas agora está bem alinhada... pela esquerda. Eh...Eh... Eh...
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