Até há 50 anos, a Astronomia tinha por base a observação
dos astros através da radiação visível—a que é percebida pelos nossos
olhos—emitida ou reflectida pelos corpos celestes. Os RX, também emitidos por muitos corpos
cósmicos, não chegam à Terra por serem filtrados pela atmosfera. A sua detecção
exige telescópios localizados acima da atmosfera, como se faz actualmente,
sobretudo com satélites. O Observatório de RX Chandra, da NASA é um deles.
Tais telescópios dão informação astronómica suplementar
muito importante, ao complementar as observações da radiação visível e ao
permitir fotografar corpos invisíveis, como acontece com algumas supernovae.
A supernova SN 1006, resultado da explosão duma estrela
anã, apareceu no dia 1 de Maio do ano 1006 e foi vista por astrónomos da China,
Japão, Europa e do mundo Árabe. Através das imagens obtidas muito depois disso, com o
Observatório de RX Chandra, conseguiu-se muita informação sobre o modo como e
porquê explodem as estrelas.
A fotografia em cima é da supernova 1006 (SN 1006) que se
encontra a 7.000 anos/luz da Terra e foi feita pelo Chandra. É quase tudo RX.
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