A "Redacção da Guidinha" do DN, versão Mário
Soares, tem hoje 1.957 palavras—SÓ !—e 31 parágrafos. Sendo uma obra
incontornável que nunca perco para me cultivar, embora tenha aprendido que no
Egipto há uma grande biblioteca em Alexandria, nome que homenageia Alexandre (quem
diria?!), fiquei embasbacado porque a mulher do Dr. Soares visitou a tal
biblioteca "várias vezes", mas ele—"bibliógrafo desde
jovem"—nunca lá foi. Custa a acreditar, especialmente num bibliógrafo que lia quase todas as folhas A4 de resumos que o seu sobrinho e
simpático fóssil republicano lhe preparava, quando era Primeiro-Ministro e
Presidente da República.
O Dr. Soares é um devorador de textos insaciável. Passou
a esmagadora maioria das horas diurnas e nocturnas da sua vida debruçado sobre as grandes obras
em prosa e verso que o génio humano pariu—e sobre as médias e pequenas também.
O seu carácter "bibliógrafo"—e bibliófago!—não deixou escapar nada
que fosse letra, de forma ou cursiva.
Nada não é bem dito, porque a Biblioteca de Alexandria
escapou: mas que é tal insignificância no universo da cultura do Dr.
Soares? Uma gota de água em todos os oceanos do Planeta Azul! Aliás, a Biblioteca
de Alexandria tem lacunas, frestas, ou fissuras que só o Dr. Soares podia
calafetar, se não andasse tão ocupado com o governo que nos governa, governo que não lê nada—nem as "redacções da Guidinha"!.
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Nota:
Teria respeito pela idade e sanidade mental do Dr. Soares, se ele se calasse, ou alguém o calasse. Enquanto exibir publicamente a personalidade facciosa e egocêntrica que sempre o caracterizou mas agora disfarça pior, não me abstenho de o criticar.
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Nota:
Teria respeito pela idade e sanidade mental do Dr. Soares, se ele se calasse, ou alguém o calasse. Enquanto exibir publicamente a personalidade facciosa e egocêntrica que sempre o caracterizou mas agora disfarça pior, não me abstenho de o criticar.
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