O Dr. Cavaco acaba de se tornar um problema adicional
para a Pátria. Além das dificuldades económico-financeiras a aguardar solução,
é urgente estudar a forma de salvar o Presidente da República. Depois de dois
anos a assistir impávido à inenarrável política financeira de Vítor Gaspar;
depois de rotulado de "imóvel" pela opinião pública; depois de emitir opiniões que só o eram porque
careciam de um nome, decidiu actuar. Perante a crise política grave, dadas as
circunstâncias do País dependente do estrangeiro, pensou pela própria cabeça e...
asneou: acrescentou mais duas semanas à crise e não ficou tudo como dantes—Quartel-General
em Abrantes—porque ficou pior.
Como cidadão participante na procura do bem nacional,
proponho uma solução. À semelhança do que acontecia com o território de Macau,
administrado segundo julgo pelo Presidente da República Portuguesa, sugiro uma
revisão constitucional extraordinária que atribua ao Dr. Cavaco apenas a superior
tarefa de administrar as Ilhas Selvagens e representar o País no exterior—na
condição de não falar e, sobretudo, não pensar.
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