domingo, 28 de julho de 2013

Ó LUA QUE VAIS TÃO ALTA

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Nas noites de Lua Cheia, a actividade cerebral ligada à fase de sono profundo diminui 30%, lê-se num artigo de investigadores suíços publicado na revista “Current Biology”. Mesmo sem ver e Lua e sequer saber que havia Lua Cheia, os estudados demoravam mais 5 minutos a adormecer que noutras fases do ciclo do nosso satélite e dormiam 20 minutos menos, comparativamente com outras noites.
Se as fases da Lua têm influência comprovada  no comportamento de reprodução de animais marinhos, porque não influenciariam o homem e a mulher, alterando-lhes a qualidade do sono e aumentando eventualmente a actividade reprodutiva? 
Muito antes de Christina Cajochen e seus colaboradores, do Hospital Psiquiátrico  Universitário de Bâle, chegarem laboriosamente à conclusão a que chegaram, já os poetas da mais remota antiguidade sabiam isso, sem precisar de medir concentrações de melotonina no sangue, ou fazer registos electroencefalográficos! 
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