Estalou novo escândalo nacional e internacional de invasão
da privacidade, um genuíno Big Brother; verdadeiro PRISM
português, a que chamaremos PRISM Scandal, Portuguese Style; ou,
depois das alegadas escutas a Belém e ao PR boliqueimense, Portuguese Watergate—Take
Two.
O PS acaba de constatar que os meios electrónicos de
comunicação da sua sede, em Mouse Square, estão a ser violados:
- ou pela direita reaccionária;
- ou pela National Security Agency americana;
- eventualmente por Paulo Pereira Cristóvão, ex-dirigente leonino;
face ao que já
apelou à Procuradoria Geral da República para investigar e proceder em
conformidade.
Consta que Tozé viu revelado o local onde fez o
branqueamento dental após ascensão ao alto cargo de Secretário-Geral; que
Francisco Assis trocou correspondência electrónica—agora violada—com a
"Santogal", em diligências para comprar um Clio usado e calar a boca
a gente que interpreta mal o seu discurso sobre a dignidade dos automóveis; e que um rascunho dos artigos que Mário Soares submete à apreciação prévia de Tozé, foi interceptado, com incontáveis
erros de ortografia e sintaxe.
A política e o
ridículo são caminhos mais fáceis para a glória do que a morte na guerra, dizia
Humberto de Campos. Tozé e o PS vão no caminho certo da glória.
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